quarta-feira, 23 de novembro de 2011

De olho no descaso com nosso meio ambiente, com nosso país!


Mais uma vez nos vemos diante de uma grave ameaça ao meio ambiente e o descaso das empresas estrangeiras para com o Brasil!
A faixa escura de petróleo no mar levantou muitas dúvidas quanto à veracidade das informações passadas pela companhia, e obscureceu as responsabilidades e as consequências do acidente.






Já fora o tempo em que o Brasil ficava inerte diante a exploração sofrida por países estrangeiros que vinham ao Brasil fazer a festa e a farra. Essa casa tem dono, somos nós, povo brasileiro!


Não podemos deixar que empresas venham ao Brasil, usufruir de nossos bens e que tratem com descasos nosso país. 
Que esse derramamento de petróleo sirva como lição para todos os tipos de contratos firmado com essas empresas internacionais, para que possamos contratar e conceder com a devida responsabilidade. Que se tenha um maior controle e rigor por parte dos Órgãos responsáveis pela administração e gestão de nossas riquezas naturais.


O vazamento de óleo no Campo do Frade, operado pela empresa petrolífera Chevron, na Bacia de Campos, parece ter exposto uma ferida para o Rio de Janeiro: a importância dos royalties para a economia fluminense




É um bom momento para salientar a necessidade de se manter os Royalties para quem produz, pois todos os riscos ficarão a cargo dos estados produtores. E não só ao meio ambiente, que não daria para estimar o prejuízo e também as consequências em demais situações, como atividade econômica diretamente ou indiretamente dependente do nosso litoral. Já imaginou em plena alta temporada, reveillon, nossas praias tomadas por manchas de petróleo? O quanto seria prejudicial a pesca, ao turismo, e a todas as demais áreas e atividades atingidas?!


As autoridades competentes deveriam estar a par dos relatórios de funcionamento das operações nas plataformas, e acompanhar sua evolução. Tribunal de Contas da União (TCU) já criticou o Ibama por querer ampliar a quantidade de licenças ambientais para a exploração de petróleo sem ter a capacidade de gerir esse montante.


A coordenadora da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace, Leandra Gonçalves, afirmou que o vazamento na Bacia de Campos é de alto risco para o meio ambiente. 


Leandra aproveitou para dizer que a Chevron tem sua parcela de culpa, mas que o governo brasileiro agiu com negliência e por isso também deve arcar com as consequências de suas ações. Ela considerou o vazamento como um aviso.
“(Com esse episódio) Vemos que não estamos preparados para lidar com a extração de petróleo na camada pré-sal”, finalizou. 


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